Os contrastes da Rocinha: Parte alta e parte baixa

*Reportagem por Jaqueline Izidio e Marcelle Trajano

“Morar na Rocinha” e “Eu moro na Rocinha” são frases comuns no nosso dia a dia, apesar de estarem no singular, as possibilidades que elas carregam são múltiplas. Ser habitante de uma favela tão grande não é uma experiência única. Por isso, a seguir apresentamos algumas diferenças e semelhanças vivenciadas por moradores de diferentes partes da comunidade. Este vídeo revela os pequenos detalhes do cotidiano de duas moradoras que vivenciam realidades distintas dentro da Rocinha. Uma delas vive no alto do morro, em um beco conhecido como Faz Depressa, enquanto a outra reside no Valão. Embora compartilhem o mesmo bairro, suas rotinas refletem contrastes que impactam diretamente suas vidas.

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Reportagem publicada na Revista de Saúde da Rocinha, criada por moradores que participaram da primeira formação em Comunicação em Saúde da Rocinha, parte do programa Rede Fala Roça Informa. O projeto foi idealizado pelo Fala Roça e aprovado na chamada pública do Plano Integrado de Saúde nas Favelas. A formação foi conduzida pelo Fala Roça, com apoio da Fiotec, Fiocruz, Sistema Único de Saúde (SUS) e Governo do Brasil.

Jaqueline Izidio é estudante de História na Universidade Federal Fluminense (UFF) e nasceu e foi criada na Rua 1, da Rocinha. Aluna do curso de Comunicação em Saúde Comunitária oferecido pelo Jornal Fala Roça, tem interesse em temáticas que dialogam com a realidade dos moradores da favela.

Marcelle Trajano é estudante de Serviço Social e estagiária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Nascida e criada no Valão da Rocinha, onde morou por 23 anos, agora reside na Tijuquinha há 10 meses. Ao ver a divulgação do curso de Comunicação Social na área da Saúde, oferecido pelo Fala Roça, se interessou imediatamente, pois pretende cursar uma graduação na área de Comunicação e acredita que nada melhor do que ser introduzida nesse campo em um curso voltado para a comunidade a que pertence.