Sobre nós

O Fala Roça desafia estereótipos e preconceitos, colocando os moradores e as soluções no centro de suas narrativas sobre a Rocinha.

Missão

POR QUE NASCEMOS

Desde o surgimento das favelas, a mídia hegemônica brasileira produziu um retrato marginalizado desses territórios. A Rocinha, por ser a maior favela do Brasil, não escapou dos estereótipos criados por jornalistas.

O Fala Roça nasceu em 2013 como um jornal impresso, fruto do trabalho de um grupo de jovens da Rocinha que participaram das atividades criativas da Agência de Redes Para Juventude. A iniciativa tinha como objetivo fortalecer o protagonismo juvenil, transformando desejos em ações concretas. A primeira edição foi lançada em maio de 2013, um mês antes das Jornadas de Junho, marcadas por manifestações populares em todo o Brasil.

A escolha do nome reflete a identidade local: “Fala” simboliza o compromisso com a ampliação de vozes, enquanto “Roça” resgata a memória da Rocinha como uma grande fazenda antes de se tornar a favela que conhecemos hoje. Após o embargo do loteamento pela administração federal, na década de 1930, as terras foram ocupadas por pessoas em busca de moradia, formando a base para a história da Rocinha. Assim, o Fala Roça se consolidou como uma comunicação da favela para todos.

Em 2012, o acesso a smartphones, tablets, computadores e internet sem fio ainda era limitado na favela. O jornal impresso foi criado para alcançar essa população offline, além de homenagear a população nordestina que compõe grande parte do morro. Com o avanço da tecnologia, o Fala Roça evoluiu, ampliando suas plataformas.

Desde 2018, o Fala Roça é uma associação de comunicação, referência em comunicação de favela, com quatro eixos de atuação: comunicação, formações, pesquisas e preservação da memória e história da Rocinha.

EQUIPE

Diretor institucional e de jornalismo

Gestora de projetos

Coordenadora de Jornalismo

Jornalista

Jornalista

Produtora

Produtora

Designer