Fala Roça abre inscrições para curso de produção e gestão cultural em favelas
O Fala Roça abriu no dia 21 de julho as inscrições para o novo ciclo do projeto Rede de Comunicação e Cultura das Favelas, voltado para formação em produção e gestão cultural. Com duração de três meses, o curso é gratuito e destinado a fazedores de cultura entre 18 e 29 anos que atuam em favelas e territórios periféricos do Rio de Janeiro.
As aulas serão realizadas às terças e quintas-feiras, das 18h às 20h30, e os interessados devem participar de um processo seletivo. Durante a formação, os participantes irão aprender sobre leitura e adaptação de projetos para editais, uso de inteligência artificial e ferramentas digitais, estratégias de gestão cultural, economia criativa, coleta de dados e avaliação de impacto, prestação de contas, transparência e produção executiva.
Além das aulas teóricas e práticas, a formação incentivará a criação de uma rede colaborativa de fazedores de cultura nas favelas cariocas. Ao final do curso, os alunos irão aplicar os conhecimentos adquiridos na organização de um evento especial na Biblioteca Parque da Rocinha (C4), em celebração ao Dia Nacional da Favela.
A iniciativa faz parte do projeto Rede de Comunicação e Cultura nas Favelas, realizado pelo Fala Roça através do edital Ações Locais, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio, com recursos do Governo Federal repassados ao município via PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura).
Serviço
Curso gratuito de produção e gestão cultural
Quando: A partir de maio | Terças e quintas-feiras, das 18h às 20h30
Onde: Sede do Fala Roça | Estrada da Gávea, 558, Rocinha | Rio de Janeiro
Inscrições: Em breve no site e redes sociais do Fala Roça
Sobre o Fala Roça
Criado por jovens da Rocinha em 2013, o Fala Roça surgiu como um jornal impresso e digital. Inicialmente um coletivo informal, o Fala Roça se tornou – em 2018 – uma organização de comunicação sem fins lucrativos e estruturou sua atuação em quatro eixos: comunicação, formações, pesquisa e memória. Com essa estrutura, tem contribuído diretamente para a criação de políticas públicas voltadas ao território, utilizando o jornalismo como ferramenta de transformação social.
Além disso, desenvolve diversos projetos e formações no campo da comunicação e cultura, entre eles o Mapa Cultural da Rocinha, o Viradão Cultural da Rocinha, o programa Jovens Líderes da Rocinha e a Conferência de Jornalismo de Favelas e Periferias.
