Museu da Vida Fiocruz oferece oficina para comunicadores de favelas e periferias do Rio

A oficina tem como objetivo sensibilizar jornalistas e comunicadores sobre a importância de cobrir temas como ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia.
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O Museu da Vida Fiocruz (MVF) convida profissionais de comunicação que atuam em favelas e periferias do Rio de Janeiro e da região metropolitana para participar da Oficina de Jornalismo de Ciência e Saúde para Comunicadores Populares. O curso será realizado no dia 10 de agosto, das 9h às 16h, na sede do Museu da Vida Fiocruz. As inscrições se encerram às 23h59 do dia 31 de julho e as vagas são limitadas.

A oficina tem como objetivo sensibilizar jornalistas e comunicadores sobre a importância de cobrir temas como ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia. Podem participar repórteres, editores, fotógrafos, designers, produtores de conteúdo para redes sociais, youtubers e outros profissionais de comunicação que atuam em favelas e periferias. A iniciativa incentiva especialmente a participação de mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+.

Os inscritos terão direito a alimentação no local, certificado de participação e intérprete de Libras. Para se inscrever, é necessário preencher um formulário com dados pessoais, link para portfólio ou trabalho recente, e um breve texto explicando o interesse na oficina.

Esta será a segunda edição do curso, que em 2023 formou 26 comunicadores. Julianne Gouveia, coordenadora do Núcleo de Mídias e Diálogo com o Público (Numid) e da oficina, destaca a necessidade de ampliar o diálogo entre a comunicação comunitária e a divulgação científica.

“Esperamos que os participantes possam incluir cada vez mais estes temas dentro do universo de pautas que trabalham em seus veículos e iniciativas de comunicação”, explica Julianne.

Renata Fontanetto, jornalista especializada em temas científicos, será a facilitadora do curso. Com trabalhos publicados em veículos como Deutsche Welle Brasil, Estadão, Folha de S. Paulo, SciDev.Net América Latina, Revista Pesquisa Fapesp e Ciência Hoje, Renata trará dicas práticas sobre como tornar as pautas mais atraentes e trabalhar diferentes formatos.

“Vamos trazer dicas práticas para tornar as pautas mais atraentes e trabalhar possibilidades de formatos, além de abordar questões de colaboração e financiamento”, afirma Fontanetto. Está prevista uma atividade final em que os participantes proporão pautas de ciência, saúde, tecnologia, meio ambiente e história.

*Com informações do Museu da Vida Fiocruz

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