Reforma do camelódromo da Rocinha deve custar R$ 1,3 milhão

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A Prefeitura do Rio, através da Rio-Urbe, autorizou nesta terça-feira (14/12), a abertura de licitação para as obras de recuperação no Mercado Popular da Rocinha com um custo estimado de R$ 1,3 milhão.

A obra prevê a substituição da lona tensionada e da telha metálica da fachada junto a Auto Estrada Lagoa Barra, implantação de balizadores na calçada, revisão de toda rede elétrica e também da rede de proteção contra incêndio e pânico.

O camelódromo da Rocinha, que possui 200 boxes instalados, foi tombado de forma definitiva em setembro de 2021, pelo prefeito Eduardo Paes. A iniciativa garante que a área seja reconhecida por seu relevante interesse social e cultural, passando a ser considerada Patrimônio Imaterial da cidade. 

“Esse modelo desenvolvido aqui, na Rocinha, é ideal, especialmente neste momento de crise, em que é preciso ter a cidade organizada, mas tem o trabalhador passando dificuldade, precisando levar o sustento para casa. Tem como compatibilizar o sofrimento das pessoas com a organização da cidade, e o mercado popular é um exemplo disso”, disse Eduardo Paes no dia do tombamento do mercado.

O modelo do mercado popular na Rocinha é inspirado no Mercado Ver-o-Peso, em Belém, no Estado do Pará. O camelódromo foi inaugurado há 16 anos, dias depois das eleições municipais de 2004. Visto de cima, o Mercado Popular da Rocinha lembra um guarda-chuva ao contrário. A lona tensionada é o mesmo material que pode ser encontrado na cúpula do Rock in Rio e no Circo Voador, na Lapa.

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