Na Rocinha, onde a vida é uma luta constante, a economia e os direitos humanos estão entrelaçados em uma teia complexa. Aqui, cada beco, viela e rua conta uma história de desafios e oportunidades, onde os moradores batalham para sobreviver em meio à informalidade e à falta de recursos básicos.

A realidade é dura: empregos formais são raros, e muitos dependem de trabalhos informais para sustentar suas famílias. Mas essa informalidade vem com um preço alto, expondo os moradores à exploração e à falta de proteção.

Em meio a essas dificuldades, as favelas sempre criaram soluções para seus problemas. Empreendedores locais estão surgindo, criando pequenos negócios e iniciativas para atender às necessidades do morro. Também há muitos projetos sociais que, de algum modo, fazem mais pela favela do que o próprio Poder Público.

Em 1951, o Serviço Nacional de Recenseamento (atual IBGE) publicou os primeiros resultados do censo na revista O Observador Econômico e Financeiro. O título? “O estranho mundo dos morros – o censo retrata as favelas”. 

Quase 75 anos depois, não há desculpas para olhar as favelas com estranheza. Promover o desenvolvimento econômico sustentável e garantir os direitos humanos nas favelas, com políticas inclusivas, é uma ação mais do que necessária. É dever do Poder Público. 

Por isso, a 15° edição impressa tem a economia sendo o ponto de partida. A cultura do fiado, os dramas da insegurança alimentar, a vibrante Via Ápia entre outros temas ocupam as nossas páginas como um grito de resistência. 

Tenham uma boa leitura!

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